4ª Edição da Volta das Nações

Mais de 24 mil pessoas se inscreveram para participar da 4ª edição da Meia-Maratona Internacional do Pantanal Volta das Nações que ocorreu no dia 14 de outubro de 2012, em Campo Grande. Escolhi correr os 10 km. O maior dos circuitos chegou até os 21km na prova de meia maratona que pretendo encarar somente em 2013.

    A prova iniciou e terminou em frente ao Centro de Convenções e Exposições Albano Franco. 

    Sem atrasos, às 7 horas, os atletas das categorias cadeirante e deficiente iniciaram a corrida. Às 7h20min foi a vez dos atletas das categorias elite e indústria feminino e, por último, às 7h45min, aconteceu a arrancada dos atletas das categorias elite e indústria masculino, geral masculino e feminino, além dos participantes da corrida de 10 km na qual eu estava inscrito e da caminhada de 7 km em que participaram minha esposa inseparável e nossa sobrinha que pela primeira vez participava de um evento assim. 

Nesse dia eu estava otimista para alcançar mais um recorde pessoal, abaixo dos 45 minutos, porém isso foi impossível pela enorme quantidade de pessoas que se aglomeravam na largada, não foi possível imprimir um ritmo forte e constante nos 2 quilômetros iniciais.

    Tinha que ter paciência, atenção e cuidado, uma vez que o risco de tropeçar, cair e se machucar era alto. Procurei me situar lateral externa da pista onde havia menos aglomeração de pessoas e com isso fui desenvolvendo melhor ritmo sem precisar ficar fazendo tandos zig-zags que tanto prejudicam o desempenho.

     Após 2 quilômetros era possível manter uma linha livre de obstáculos humanos. Busquei então imprimir meu melhor ritmo de forma constante.Usei a respiração como parâmetro de percepção do esforço para não emparedar, ou seja, perder todas a energias antes de se chegar ao objetivo.

     No deslocamento até o Parque do Sóter na Avenida Via Parque, a subidinha castigava, mas a energia transmitida por todos ali presentes era o combustível para vencê-la.

     Ao contornar o Parque do Sóter iniciava o retorno ao local de largada pela outra pista da Av Via Paque, prevalecia a descida, nesse momento lembrei que não poderia abrir tanto a passada, para aumentar o ritmo, o risco de lesão alto, então aumentei a frequência das passadas.

     Após o 8º quilômetro, saímos da Av Via Parque e ingressamos na Rua Antonio Maria Coelho, sentido Parque das Nações Indígenas, o pesadelo de todos, porque tínhamos que encarar uma ladeira curta, porém bem íngrime. Minha estratégia nesse instante foi imprimir um ritmo que eu conseguisse percorrê-la sem parar desenvolvendo passadas curtas, rápidas e constante. Os que entratam afoitos na ladeira ficaram para trás rastejando. Na chegada realizei um sprint de 200 metros para o desespero dos amigos que não gostam de ser ultrapassados, mas eu, particularmente, não disputava posição com ninguém, apenas queria alcançar minha meta pessoal, o que já achava impossível pelas dificuldades apresentadas.

     Na chegada fomos bem recepcionados com a medalha, um excelente lanche de recuperação e ainda a opção de realizar uma boa massagem.

Esperei minha esposa e sobrinha chegarem, enquanto isso eu alongava e encontrava os amigos de trabalho que também foram prestigiar o evento.

     Neste ano, a competição conta com 24 mil participantes, sendo 15.963 da caminhada de 7 km, 6.895 da corrida de 10 km e 1.142 da meia-maratona de 21 km. Os competidores variam entre atletas profissionais e amadores.

     Além disso, haverá o sorteio de um automóvel 0 km entre os participantes das três provas que concluírem os respectivos percursos e aguardarem a premiação e a entrega de troféus para os primeiros colocados de todas as categorias. Eu infelizmente não fiquei porque os compromissos do final de semana me aguardavam.
    Após alguns dias saiu o resultado da corrida e fiquei contente por saber que havia feito o percurso, apesar da lentidão da largada, em aproximadamente 47 minutos ficando assim em 97ª colocação geral.

19ª Corrida do Verde

A Corrida do Verde aconteceu no dia 16 Setembro na sua 19ª edição. Mais de mil participantes, de 18 a 65 anos, amarraram os tênis e encararam os 10 quilômetros sob um sol forte e abafado, apesar da chuva que havia caído no dia anterior, a temperatura no dia da corrida ficou elevada.

Promovida pela Fundação Manoel de Barros, Anhanguera/Uniderp e Colégio Mace, a corrida tem esse nome por anteceder a chegada da primavera. Essa foi minha segunda participação numa corrida de rua. Estava motivado para mais 10 km de corrida, pois na última tinha alcançado a meta de correr abaixo dos 50 minutos. Agora, queria baixar um pouco mais esse tempo. Qualquer segundo abaixo dos 49 minutos seria um grande feito.
Para alcançar meus bjetivos segui a planilha de treinamento do Micoah, aplicativo para smartphones e iphone da Adidas. Os treinamentos foram realizados exatamente como estava indicado na planilha. Convém destacar que o referido treinamento objetivava a perda de peso e não o aumento de desempenho, uma vez que ainda estava com sobrepeso. Não era momento de trabalhar aumento de velocidade e sim reduzir as gordurinhas acumuladas. A diminuição do peso por si só garantiria a melhora no desempenho.

Pontualmente, às 8h30, o som da buzina indicou que era o momento da largada. O trajeto saiu da Uniderp, na rua Ceará, seguiu pelo Parque das Nações Indígenas, avenida Fernando Corrêa da Costa até o Colégio Mace.
Pois bem, eu não estava sozinho nessa empreitada, minha querida esposa estava lá comigo participando e me motivando como na outra oportunidade.

Dessa vez ela levou uma amiga para acompanhá-la durante a corrida já que não conseguiria seguir meu ritmo. O detalhe é que a amiga dela não conseguiu acompanhá-la, seu condicinamento não estava bom, mesmo assim ela completou o percurso.

O segundo segmento da corrida foi o mais difícil para mim, pois havia uma subida constante na Avenida Afonso Pena em direção aos Parque das Nações Indígenas, assim mesmo mantive um bom ritmo. Dosei a velocidade para não correr aquém ou além das minhas possibilidades. Precisava achar um ritmo constante e para isso me concentrei do início ao fim para não perder o foco. Não olhei para relógio, não observei o mundo a minha volta, apenas corri concentrado, prestando atenção na respiração, no esforço das passadas, nas ladeiras, nos aclives, nas curvas, tentando manter a postura estável e correta, hora eu aumentava a frequência das passadas quando necessário para não perder o ritmo ou diminuia sua extensão na descida para evitar o grande temor de qualquer corredor de rua, uma lesão. Foi ótimo esse momento de auscutação. Foi como se eu não estivesse ali. É incrível! Por isso correr é bom demais! Meu objetivo ali não era ganhar medalhas, troféus ou dinheiro, era superar a mim mesmo, dar um passo além, vencer minhas próprias limitações e dificuldades.

Saindo um pouco do momento mágico da corrida, percebi que havia alcançado a Av Fernando Correia da Costa, a Joaquim Murtinho tinha ficado para trás. Nossa, imaginei, já estou chegando! Nesse momento busquei me concentrar ainda mais para imprimir um esforço maior. Faltavam menos de 1000 metros. Acelerei o passo, dei um sprint nos 200 metros finais, foi incrível, cheguei, consegui, estava inteiro.

Depois de uns segundos lembrei de parar o cronômetro quando para surpresa minha observei que havia conseguido realizar o percurso da corrida em 00:45:43. Baixei 4 minutos em relação ao meu último recorde. Fiquei classificado em 27º na categoria de 30 a 39 anos e em 120º na categoria geral. Agora era só comemorar e esperar pela próxima corrida, a 4ª Volta das Nações em 14 de outubro na busca de mais um recorde pessoal.

A Primeira Corrida

MINHA PRIMEIRA CORRIDA DE RUA

Aconteceu no dia 09 de Setembro de 2012. Foi um dia inesquecível quando participei da primeira corrida de rua. Havia eu resolvido encarar e colocar a corrida de rua no meu cotidiano, então, a partir de 05 de agosto de 2012, exatamente 34 dias antes da minha estréia numa corrida de rua, a 3ª Corrida Dê Preferência à Vida da CIPTRAN-MS, coloquei o intento em prática dando literalmente os primeiros passos ao na rua.

Compartilhou comigo desta agradável aventura nada mais nada menos que minha querida esposa Karine. Essa mulher guerreira e parceria de todos os momentos.

Participar de corridas de rua é importante, pois nos motiva a manter o condicionamento físico e a saúde em geral. Quando comecei de fato a levar a sério a corrida eu pesava 78 kg, um mês após ter começado a treinar, eu estava pesando 75kg e hoje postando esta página posso afirmar que dois meses após a primeira corrida estou dentro do peso ideal pesando 68 kg com altura de 1,69m.

Minha meta era correr abaixo dos 50 minutos e tive a grata satisfação de atingir o objetivo.

Além do objetivo pessoal alcançado, correr abaixo dos 50 minutos, fiquei sabendo posteriormente do resultado oficial da prova, fui classificado entre os 110 primeiros colocados na categoria geral maculina. Foi uma grande vitória, pois afinal de contas era minha estréia numa corrida de rua!

Bom, por enquanto é isso aí, vou falar noutra oportunidade qual foi minha impressão na 19ª Corrida do Verde da Uniderp e na 4ª Volta das Nações.