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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

19ª Corrida do Verde

A Corrida do Verde aconteceu no dia 16 Setembro na sua 19ª edição. Mais de mil participantes, de 18 a 65 anos, amarraram os tênis e encararam os 10 quilômetros sob um sol forte e abafado, apesar da chuva que havia caído no dia anterior, a temperatura no dia da corrida ficou elevada.

Promovida pela Fundação Manoel de Barros, Anhanguera/Uniderp e Colégio Mace, a corrida tem esse nome por anteceder a chegada da primavera. Essa foi minha segunda participação numa corrida de rua. Estava motivado para mais 10 km de corrida, pois na última tinha alcançado a meta de correr abaixo dos 50 minutos. Agora, queria baixar um pouco mais esse tempo. Qualquer segundo abaixo dos 49 minutos seria um grande feito.
Para alcançar meus bjetivos segui a planilha de treinamento do Micoah, aplicativo para smartphones e iphone da Adidas. Os treinamentos foram realizados exatamente como estava indicado na planilha. Convém destacar que o referido treinamento objetivava a perda de peso e não o aumento de desempenho, uma vez que ainda estava com sobrepeso. Não era momento de trabalhar aumento de velocidade e sim reduzir as gordurinhas acumuladas. A diminuição do peso por si só garantiria a melhora no desempenho.
Pontualmente, às 8h30, o som da buzina indicou que era o momento da largada. O trajeto saiu da Uniderp, na rua Ceará, seguiu pelo Parque das Nações Indígenas, avenida Fernando Corrêa da Costa até o Colégio Mace.
Pois bem, eu não estava sozinho nessa empreitada, minha querida esposa estava lá comigo participando e me motivando como na outra oportunidade.

Dessa vez ela levou uma amiga para acompanhá-la durante a corrida já que não conseguiria seguir meu ritmo. O detalhe é que a amiga dela não conseguiu acompanhá-la, seu condicinamento não estava bom, mesmo assim ela completou o percurso.

O segundo segmento da corrida foi o mais difícil para mim, pois havia uma subida constante na Avenida Afonso Pena em direção aos Parque das Nações Indígenas, assim mesmo mantive um bom ritmo. Dosei a velocidade para não correr aquém ou além das minhas possibilidades. Precisava achar um ritmo constante e para isso me concentrei do início ao fim para não perder o foco. Não olhei para relógio, não observei o mundo a minha volta, apenas corri concentrado, prestando atenção na respiração, no esforço das passadas, nas ladeiras, nos aclives, nas curvas, tentando manter a postura estável e correta, hora eu aumentava a frequência das passadas quando necessário para não perder o ritmo ou diminuia sua extensão na descida para evitar o grande temor de qualquer corredor de rua, uma lesão. Foi ótimo esse momento de auscutação. Foi como se eu não estivesse ali. É incrível! Por isso correr é bom demais! Meu objetivo ali não era ganhar medalhas, troféus ou dinheiro, era superar a mim mesmo, dar um passo além, vencer minhas próprias limitações e dificuldades.

Saindo um pouco do momento mágico da corrida, percebi que havia alcançado a Av Fernando Correia da Costa, a Joaquim Murtinho tinha ficado para trás. Nossa, imaginei, já estou chegando! Nesse momento busquei me concentrar ainda mais para imprimir um esforço maior. Faltavam menos de 1000 metros. Acelerei o passo, dei um sprint nos 200 metros finais, foi incrível, cheguei, consegui, estava inteiro.

Depois de uns segundos lembrei de parar o cronômetro quando para surpresa minha observei que havia conseguido realizar o percurso da corrida em 00:45:43. Baixei 4 minutos em relação ao meu último recorde. Fiquei classificado em 27º na categoria de 30 a 39 anos e em 120º na categoria geral. Agora era só comemorar e esperar pela próxima corrida, a 4ª Volta das Nações em 14 de outubro na busca de mais um recorde pessoal.

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